Dólar tem espaço para voltar a cair, mas um fator deixa isso mais difícil de acontecer agora
Após várias semanas de “batalha” com o mercado, o Banco Central reduziu suas intervenções e deixa agora o dólar flutuar conforme o cenário, que parece ter se estabilizado – pelo meno por enquanto – na casa de R$ 3,90. Apesar disso, analistas apontam que ainda existe a possibilidade de vermos a moeda cair um pouco, mas esta ausência do BC acaba deixando essa chance menor. Segundo José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, o mercado agora aguarda a agitada agenda de indicadores, com ata do Fomc nesta quinta-feira e o relatório de emprego nos EUA na sexta. “Por enquanto, ainda há chances do dólar cair para R$ 3,80, o que seria um bom ponto de compra, mas a ausência do BC por 7 dias seguidos sem novas intervenções dificulta a queda para próximo deste patamar”, afirma. Desde a semana passada, o BC mudou sua estratégia de intervenção no mercado, reduzindo sua participação apenas às rolagens de swap, que ocorrem todos os dias, mas já sem impacto de reduzir o ímpeto da moeda. Por outro lado, a autoridade manteve seus “discursos” para mostrar que está de olho na oscilações. Mais de uma vez, o Banco Central já disse que não vê restrições para que o estoque de swaps cambiais exceda os volumes máximos atingidos no passado, além de ressaltar que vai realizar, sempre que julgar necessário, novos leilões de swap cambial e de linha, para dar liquidez e evitar uma volatilidade muito forte do câmbio Além disso, a autarquia já afirmou que realizará, sempre que necessário. Para Sidnei Nehme, diretor executivo da NGO, a autoridade está certa e deve “assistir e não intervir”, já que sua atuação no câmbio não tem poder neste momento, devendo ainda “observar movimentos especulativos e/ou demanda efetiva que requeira liquidez para proteção de risco cambial ou liquidez no mercado à vista para viabilizar saída de recursos do país”. “Entendemos claramente a ausência de intervenções do BC no mercado […] mas, ainda assim, entendemos que devesse continuar ofertando linhas de financiamento simplesmente como atitude para influenciar a formação do preço do câmbio, já que a operação fixa a taxa cambial nas duas pontas e entre elas há o juro que também interessa a autoridade o monitoramento”, conclui o analista em relatório
Dólar em alta muda plano de viagem de férias para o exterior
Muitos brasileiros estão ajustando o roteiro ao seu orçamento atual. O preço do câmbio, com dólar próximo a R$ 4,00, tem interferido na escolha de consumidores de pacotes de turismo, que já começam a ajustar os planos de passeios para o exterior. Segundo agências de viagens, a procura não diminuiu, ainda que em maio a moeda norte-americana tenha chegado a R$ 3,73 e R$ 4,16 nas modalidades comercial e turismo, patamar atingido há pouco mais de dois anos, em meio à crise. Muitos dos que estão se programando para embarcar nos próximos meses têm reduzido o número de dias ou trocado a categoria do hotel e até mesmo o destino. “Tem quem prefira deixar de incluir algum tour, mas no final todos acabam comprando”, afirma o diretor da Sepean Viagens, Bruno Dambros. “Nossos pacotes de grupo para as férias julho já estão lotados”, continua o gestor da Sepean. Segundo Dambros, no geral, esses produtos já foram vendidos há algumas semanas. A gerente de Vendas da CVC, Viviane Piovarcsik, afirma que, historicamente, com a oscilação do dólar, os brasileiros não deixam de tirar férias, mas adaptam a viagem ao orçamento, seja ajustando a duração ou optando por manter os planos no exterior (escolhendo hotéis all inclusive para reduzir custos com alimentação). Há ainda os que alteram o “destino dos sonhos” para o “que cabe no bolso” e, neste quesito, os roteiros nacionais vêm se fortalecendo. “Quem tem viagem marcada e já comprou passagens e pagou hospedagem não vai desmarcar, mas a despesa final certamente ficará mais alta”, avisa a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), Kelly Massaro. Entre a mínima e a máxima do último mês, a diferença do dólar turismo é de quase R$ 0,30. “Em uma viagem de US$ 5 mil, estamos falando de R$ 1,5 mil de acréscimo”, comenta. Segundo Kelly, nesta reta final ainda vale a pena planejar bem esta questão para não chegar de viagem com uma surpresa desagradável em mãos. A dica básica é levar moeda em espécie – “exceto para destinos que possuam isenção de impostos para vendas nos cartões”, pondera Dambros. A gestora da Abracam lembra que é sempre recomendável chegar a um país com algum dinheiro local em mãos para pagar as primeiras despesas (alguma refeição ou transporte para o hotel, por exemplo). “No que se refere à forma de pagamento no exterior, não dá para fugir do dinheiro em espécie, mesmo que seja para levar um pouco de uma moeda forte como o dólar ou o euro e trocar pela moeda local ao chegar”, ainda que neste caso o turista pague dois câmbios. Outra vantagem, segundo Kelly, é que a compra de moeda estrangeira paga IOF (Imposto sobre Operação Financeira) de 1,1%, comparado a 6,38% incidente sobre o cartão de crédito e do cartão pré-pago. “E no dinheiro em espécie não há surpresa: o que você pagou na compra é o seu gasto. Agora que o real se valorizou um pouco, vale a pena pensar se é hora de comprar.” A gestora sugere, para quem não tem tanta pressa, realizar compras fracionadas. “É mais atraente, porque consegue ter taxa média interessante – ainda que o câmbio aumente um pouquinho. Se deixar para comprar tudo em um mesmo momento, o consumidor corre o risco de investir na compra na pior taxa e não terá mais recursos para esperar uma queda do valor da moeda.” Já o diretor da Sepean acredita que, no caso de pessoas com viagem marcada para os próximos meses, a compra fracionada pode não valer a pena. “Se já tem o dinheiro separado, o mais interessante é comprar de uma vez e com antecedência. Por US$ 1 mil não vejo vantagem em ir à casa de câmbio meia dúzia de vezes”, opina. A gestora da Abracam a avalia que o cartão internacional pré-pago é uma das opções mais vantajosas, principalmente pela questão da segurança. “Em caso de roubo ou perda, você recupera seu dinheiro. E se sobrar dinheiro no cartão, dá para guardar para a próxima”, diz Kelly. Custo do IOF do cartão de crédito deve ser calculado Unanimidade entre os especialistas, a moeda em espécie sempre será o recurso mais econômico para quem viaja ao exterior, principalmente em períodos de alta do dólar. “Aconselho a evitar gastos no cartão de crédito (só levar para alguma urgência)”, comenta a diretora da Personal Operadora, Jussara Leite. “O dólar mais barato é o em espécie, porque os cartões têm impostos, como o IOF (de 6,38%), e no caso do crédito ainda há grandes chances da cotação da moeda estar mais alta no período de cobrança da fatura. “Há momentos de muita volatilidade, é aí que está o problema”, observa a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), Kelly Massaro. No entanto, apesar da cobrança de IOF, o cartão internacional pré-pago permite que o viajante faça um planejamento financeiro, além de oportunizar – assim como a moeda em espécie – que a comprar se realize nos momentos em que a cotação está melhor. “Para evitar surpresas, uma dica seria o passageiro incluir custos adicionais já no pacote, assim, além de poder parcelar, é menos uma despesa no local”, opina o diretor da Sepean Viagens, Bruno Dambros. Jussara destaca que – ainda que o dólar não esteja assustando tanto – a procura por turismo de lazer vem “caindo em geral, não só no Brasil, mas também em outros países”. “E quem está comprando tem diminuído no que pode as despesas”, comenta. A gestora da Personal pondera que quando há alta na moeda norte-americana, em geral os hotéis do exterior baixam os preços das diárias para compensar. A gerente de Vendas da CVC, Viviane Piovarcsik, comenta que diante da alta do dólar, o passageiro ficou mais suscetível às promoções e facilidades nas formas de pagamento. “Algumas estratégias que a companhia vem realizando para mitigar o impacto da alta do dólar são: câmbio reduzido (que variam conforme o destino e a cotação de mercado), parcelamento em até
Bolsa sobe e dólar cai, com alívio da tensão entre China e EUA
Guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo foi amenizada pela decisão americana de retirar proibição a empresas do país de fazerem negócios com a chinesa ZTE. O Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira, 12, com a recuperação dos preços das ações no exterior. A valorização de commodities, como o petróleo, também favorece o tom positivo no mercado brasileiro. Às 12h17, o Ibovespa subia 1,42%, aos 75.457 pontos. Todas as principais ações do mercado brasileiro subiam mais de 1%, com destaque para Santander, que avançava 5,87%. Em baixa conduzida pelo apetite dos investidores por ativos de risco, o dólar à vista recuava 0,52%, aos R$ 3,8552 às 13h04. A divulgação do aumento do índice de inflação ao consumidor dos EUA abaixo do esperado em junho ante maio deu força ao movimento de queda. A moeda americana chegou a reduzir parcialmente as perdas, mas sem abandonar o terreno negativo mesmo sem intervenção extraordinária do Banco Central. Bolsa. Como observou o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, o mercado doméstico reage positivamente à recuperação global dos preços das ações e, em alguns setores, a uma perspectiva positiva para o início da temporada dos balanços. “As ações dos bancos sobem bem à espera dos balanços. Outro destaque é o setor de siderurgia hoje”, afirmou. Perto do horário acima, a ON da CSN subia 6,08%. A PNA da Usiminas avançava 7,04%. Com o fechamento em alta de 1,14% do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao), a Vale também sobe. A ON da mineradora ganhava 1,11%. Em entrevista ao Broadcast, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o leilão de apenas três distribuidoras da Eletrobrás – Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) e Companhia de Energia do Piauí (Cepisa) – está mantido para o dia 26 de julho. Já a venda da Amazonas Energia e da Boa Vista Energia, de Roraima, dependem da aprovação, pelo Senado, do projeto de lei 10.332/2018, que cria as condições para a venda dos ativos. “Se não viabilizar caminho da privatização, a saída é a liquidação [dessas distribuidoras]”, disse o ministro. Em meio à entrevista do ministro, a Eletrobrás perdeu parte da força vista pela manhã. As ações PNB passaram a cair, enquanto as ONs desaceleraram a alta. Às 12h53, a preferencial caía 0,93%. A ON subia 0,90%. Na entrevista, Guardia afirmou que o ministério revisou a projeção do PIB para 2018. Disse que a equipe está trabalhando com um crescimento de 1,6%, no qual são baseadas todas as previsões fiscais, assim como as estimativas para a arrecadação tributária. A nova projeção do governo é superior à mediana das estimativas do mercado financeiro. A última atualização do Relatório de Mercado Focus mostra que o mercado prevê uma expansão de 1,53%. A Guide Investimentos espera um crescimento de 1% neste ano. Segundo um operador do mercado de ações, o resultado no varejo, divulgado nesta quinta, não influenciou os preços das ações. O IBGE anunciou que as vendas no comércio brasileiro caíram 0,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 3,90% a ligeiro avanço de 0,10%, com mediana negativa de 0,70%. Cinco entre oito atividades do varejo registram perdas em maio de 2018 ante maio de 2017, refletindo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros no abastecimento do comércio, segundo o IBGE. Dólar. Segundo operadores de câmbio, o ajuste interno acompanha a queda da moeda americana frente outras divisas emergentes ligadas a commodities no exterior. Outro fator é a confirmação pelo presidente americano, Donald Trump, de que manterá os EUA na Otan. O presidente da França, Emanuel Macron, porém, negou a afirmação de Trump de que os aliados concordaram em elevar os gastos com defesa o mais rápido possível para além de 2% do PIB. Macron confirmou a meta de 2%. Além disso, as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo foram amenizadas até o momento pela decisão americana de retirar a proibição a empresas do país de fazerem negócios com a chinesa ZTE. Pesou ainda o avanço do petróleo mais cedo (os preços viraram para queda no fim da manhã), após o tombo de quase 7% em Londres na quarta-feira, e também de metais básicos, como minério de ferro e cobre. Nesse ambiente, os agentes locais deixaram em segundo plano, por enquanto, as preocupações com as contas públicas, reacendidas pela aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 na quarta à noite, assim como os fracos dados das vendas no varejo do País. Para Jefferson Rugik, diretor da Correparti, o mercado praticamente ignora as perspectivas de deterioração das contas públicas porque é imediatista e se preocupa mais com o curtíssimo prazo. “Passou por cima até agora da piora fiscal, cujo quadro é periclitante, por ser um problema que só o próximo governo vai ter que resolver”, avalia Rugik. O diretor da Wagner Investimentos José Faria Júnior concorda que o exterior é o driver dos negócios e destaca, em relatório, o fim da proibição de negócios dos EUA com a ZTE, que beneficia o setor de tecnologia em todo o mundo, além de resultados corporativos norte-americanos como indutores do apetite ao risco. Na quarta-feira à noite, o Congresso aprovou a LDO e outras Leis que geram gastos de aproximadamente R$ 100 bilhões nos próximos anos, continuando com a farra fiscal antes das eleições ao aceitarem as pressões de corporações, afirma o executivo da Wagner Investimentos. Ao mesmo tempo, ele observa que a baixa do dólar ante o real apóia-se na percepção de que o fluxo cambial está favorável. Na primeira semana de julho, houve entrada de US$ 2 bilhões, principalmente no segmento financeiro. No ano, o fluxo cambial total é positivo em US$ 24,6 bilhões, ressaltou. O diretor da NGO, Sidnei Nehme, também atribui ao fluxo positivo à ausência “acertada” do Banco Central com intervenções extraordinárias no mercado cambial. Pela manhã, o Fundo Monetário Internacional
IOF tem regras atualizadas
A Receita Federal atualizou nesta sexta-feira (20) as regras do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) na operação de crédito decorrente de renegociação de dívida. As Instrução Normativa foi publicada no Diário Oficial da União e atualiza a IN RFB nº 907, de 2009. O cálculo do IOF sobre operações de crédito é realizado pela aplicação de uma alíquota diária ao montante da operação, com cobrança limitada aos primeiros 365 dias. A Receita explica que, na apuração do imposto devido, deve-se levar em consideração fatores como o prazo decorrido até cada amortização, atrasos/adiantamentos nos pagamentos ou a prorrogação de contrato, aspectos que podem modificar o valor do imposto a pagar. As mudanças aplicadas nesta nova resolução buscam terminar com as dúvidas de contribuintes, que têm alegado que a prorrogação, renovação, novação, composição e consolidação de operações de crédito não haveria nova cobrança de IOF sobre os montantes que conformaram a base de cálculo na contratação original. O órgão destaca as seguintes situações, em resumo: nas operações de crédito com prazo inferior a 365 dias, no caso de prorrogação, renovação, novação, composição, consolidação, confissão de dívida e negócios assemelhados a base de cálculo do IOF será o valor não liquidado da operação anteriormente tributada, sendo essa tributação considerada complementar à anteriormente feita, aplicando-se a alíquota em vigor à época da operação inicial até completar 365 dias. nas operações de crédito com prazo igual ou superior a 365 dias, no caso de prorrogação, renovação, novação, composição, consolidação, confissão de dívida e negócios assemelhados haverá incidência de IOF complementar sobre o saldo não liquidado da operação anteriormente tributada, exceto se a operação já foi integralmente tributada pelo prazo de 365 dias. Fonte: https://www.infomoney.com.br
Single Trips indica os 3 destinos preferidos dos solteiros
Escolher o destino da próxima viagem nem sempre é uma tarefa fácil! E ela pode se complicar ainda mais quando você não tem companhia para sair e se divertir. Mas, a falta de companhia não deve (e nem pode) ser um empecilho para ser feliz! Com a rotina cada vez mais agitada, é realmente difícil conciliar a data de férias com amigos e familiares. Diante disso, alguns solteiros acabam se isolando e deixando de viajar e conhecer o mundo. Por isso, vamos ajudar você hoje! Chega de ficar em casa esperando a oportunidade perfeita para viajar por aí. Vamos mostrar que é possível viajar sozinho(a) e com ótimas companhias e para te inspirar a dar o próximo passo, que tal conferir antes de mais nada quais são alguns dos destinos preferidos pelos solteiros? 1) Jericoacoara, esta cidade é o verdadeiro sinônimo de que o simples é o suficiente. Uma vila charmosa, rústica, mas que se destaca pelas suas praias, a cor das águas e as características redes à beira do mar que já viraram cartão-postal do destino. Só o desejo de relaxar dessa maneira, sem usar a tradicional espreguiçadeira, já motiva muitos singles a irem para o local, inclusive, dizem que lá é a “Cancún do Brasil”. 2) Grécia, não é difícil imaginar porque os solteiros amam a Grécia! Dona de um clima tropical e de paisagens exuberantes, o país também oferece uma rica culinária, praias paradisíacas, noites agitadas para quem curte balada e uma história milenar. 3) Tem muitos solteiros que amam respirar o ar tão cosmopolita e badalado de Nova York.Dizem que viver uns dias em Nova York pode ser maravilhoso, como nos seriados americanos, principalmente para quem consegue curtir as centenas de festas que acontecem todos os dias e viver a tão famosa noite nova-iorquina. É claro que não podemos deixar de citar também que a Big Apple é perfeita para fazer compras e conhecer muitos lugares novos, cheios de cultura e história. Esta é uma cidade para todos os gostos, sem dúvidas! A Single Trips, agência de viagens para solteiros, foi criada em 2015 pela Renata Guedes, após término de um longo relacionamento e sentiu na pele a necessidade de arrumar novas amizades. A agência é voltada para oferecer companhia para quem não tem companhia para viajar e ter experiências únicas. O intuito é promover novas amizades e ajudar estes singles, os afastando da solidão, tristeza e baixa autoestima. Na programação, se encontram roteiros nacionais e internacionais para pequenos grupos, um coordenador de grupo acompanhando durante toda a viagem, passeios exclusivos e sempre com conforto, qualidade e segurança. Para mais informações, acesse http://singletrips.com.brequipe@singletrips.com.br(11) 2592-1971 Fonte: https://www.infomoney.com.br
Veja o que faz o dólar subir ou cair em relação ao real
O valor do dólar muda todos os dias – e várias vezes por dia. Mas por que existe tanta oscilação no mercado de câmbio? O câmbio é o preço da moeda como mercadoria. Ou seja, ele indica quantos reais são necessários para comprar um dólar. O que define o câmbio? Muitos fatores podem determinar a valorização ou queda da moeda dos Estados Unidos em relação ao real. Mas o principal deles é a relação entre oferta e demanda. Por isso, para entender por que o dólar sobe ou desce é preciso observar o que faz a oferta e a procura de dólares no Brasil aumentar ou diminuir. O que pode fazer o dólar cair em relação ao real? Superávit comercial: quando o Brasil vende mais produtos no exterior, as empresas brasileiras recebem pagamento em dólar. Quando ele importa, as empresas precisam de dólar para pagar seus fornecedores, ou seja, aumenta a demanda por dólar. Quando há um superávit comercial – exportações acima das importações – o fluxo financeiro gera uma entrada de dólar no Brasil. Gastos de turistas estrangeiros: quando eles trocam dólar por real no Brasil, aumenta a oferta de dólar no país e a demanda por real. Ou seja, o aumento dos gastos dos turistas estrangeiros no país contribui para a queda do dólar em relação ao real. Juros brasileiros: quando a taxa de juros brasileira sobe, fica mais atrativo para os investidores estrangeiros colocarem dinheiro nas aplicações financeiras no país, porque o dinheiro vai render mais. O que pode fazer o dólar subir em relação ao real? Déficit comercial: quando há déficit da balança comercial, ou seja, quando o Brasil compra mais produtos de fora do que vende, há saída de dólares do país. Ou seja, cai a oferta de dólares, que puxa pra cima a cotação da moeda sobre o real. Gastos de brasileiros no exterior: quando os turistas brasileiros gastam em outros países, na prática, há uma saída de dinheiro do Brasil para os EUA. Eles precisam de dólar para gastar no exterior – ou seja, há mais demanda de brasileiros pela moeda americana. Juros americanos: se os juros nos Estados Unidos sobem, a tendência também é que saiam dólares do Brasil, já que a taxa lá fora fica mais atrativa para os investidores. Percepção de risco influencia no câmbio Mas há ainda um fator mais subjetivo que pode mudar a oferta e demanda de dólares no Brasil: a percepção de investidores sobre os riscos no país. Se eles acham que investir no Brasil pode ser arriscado por algum motivo, optam por colocar dinheiro em aplicações consideradas mais seguras, em outros países. Para fazer isso, eles recorrem ao dólar – então, com mais procura, o “preço” do dólar sobe, o que na verdade reflete um movimento de desvalorização do real. Os investidores também ficam de olho no cenário internacional: se consideram turbulento a ponto de representar algum risco à economia mundial, podem preferir comprar dólares porque ele representa um investimento mais seguro. Com mais procura, a tendência então é que o valor da moeda dos Estados Unidos suba em relação as de países emergentes, como o Brasil. Fonte: https://g1.globo.com
Por que o dólar turismo é mais caro que o comercial?
Já reparou que, ao ir numa casa de câmbio, o preço para comprar dólar para viajar não é o mesmo que consta em diversas ferramentas para acompanhar o valor da moeda americana? Isso acontece porque o dólar comercial tem uma cotação diferente da moeda usada pelas pessoas para viajar. O dólar comercial vale para as empresas e bancos que fazem transações no mercado de câmbio, como exportação, importação, transferências financeiras. Já o dólar turismo é usado para compra de passagens aéreas de empresas estrangeiras e demais despesas relacionadas a viagens. É esse câmbio também que os consumidores pagam quando compram algo no exterior, ou mesmo quando compram produtos de outros países em sites estrangeiros. Por que dólar turismo é mais caro? O preço pago pelo dólar considera custos administrativos e financeiros. Um dos motivos para ser mais caro é que as pessoas físicas compram volumes menores que as empresas e outros bancos, então, os custos administrativos, proporcionalmente, são maiores nessas operações. Mas há ainda as taxas de transação das corretoras, além do próprio lucro da casa de câmbio. Por que o turista não pode comprar dólar comercial? É proibido pelo Banco Central. “A regulamentação impede o turista de fazer uma compra pelo dólar comercial”, explica o professor Cláudio Carvajal, da FIAP. O BC tem regras para compra e venda tanto do dólar comercial quanto do turismo. Por Karina Trevizan, G1, São Paulo
Por que o dólar não está caindo enquanto a bolsa não para de bater recordes de alta?
Apesar de não ser uma regra, é comum no mercado afirmar que, quando o Ibovespa sobe, o dólar cai (e vice-versa). Porém, neste rali de início de ano da bolsa, este movimento não está tão sincronizado, e enquanto o principal índice da bolsa não para de quebrar recordes de alta, o dólar tem tido dificuldade para cair. Após encerrar 2018 valendo R$ 3,87, o dólar iniciou um forte movimento de queda, chegando a R$ 3,71 em apenas três pregões. Este movimento, porém, perdeu força e desde então a moeda tem oscilado na faixa entre R$ 3,70 e R$ 3,75. Segundo o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, não existe algo que realmente justifique este movimento lateralizado da moeda norte-americana, a não ser fatores técnicos. “Há fluxo e otimismo interno e externo, inclusive com petróleo voltando a subir”, explica indicando que a tendência era de queda do dólar. Para ele, o repique par a faixa entre R$ 3,75 e R$ 3,80 foi uma grande oportunidade de venda e apesar do mercado ainda não ter entrado em um ponto comprador, Faria avalia que a tendência é de queda. O teste, afirma, será nos R$ 3,65, que se for rompido poderá levar o dólar para a casa dos R$ 3,50 nos próximos meses. Já Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO, explicou em relatório o cenário técnico que tem pressionado o dólar mesmo com o rali da bolsa. Segundo ele, o fluxo cambial de US$ 136 milhões nas duas primeiras semanas do ano foi muito baixo em relação às projeções, em um cenário em que os bancos autorizados a operar em câmbio “detém expressivo volume de posição vendida, em torno de US$ 25 bilhões, que para ser atenuado precisa de fluxo efetivo de divisas”. Em meio a tudo isso, o Banco Central está dando suporte a esta posição dos bancos, ancorando-os parcialmente com a concessão de linhas de financiamento em moeda estrangeira com recompra de US$ 12,25 bilhões. “Este contexto fragiliza o viés de apreciação do real que era esperado e deixa a formação do preço pressionada e com viés de alta”. Se de um lado Nehme credita este movimento do câmbio ao cenário doméstico, Faria ressalta que a posição de investidores estrangeiros segue muito alta. Após fechar o ano passado em US$ 32 bilhões, eles seguem comprando e agora o valor chega a US$ 35 bilhões. “Historicamente, na minha observação, o real sobe com mais facilidade com venda de dólares pelos estrangeiros”, explica o diretor da Wagner. Ou seja, os “gringos” também têm papel importante na manutenção do dólar acima dos R$ 3,70. Vale lembrar, que mesmo na bolsa, apesar das diversas renovações de máximas, o movimento tem sido liderado praticamente apenas pelos investidores domésticos. O que se tem visto é que o estrangeiro ainda está esperando atitudes mais concretas do novo governo, em especial sobre a reforma da Previdência, para começar a entrar no mercado brasileiro. Quando isso acontecer, analistas acreditam que deverá desencadear um novo rali no Ibovespa, movimento que também deve atingir o dólar, que por sua vez pode passar a testar suas mínimas. Fonte: https://www.infomoney.com.br